Comandante da PM em conversa com os policiais da reserva
Policiais "aposentados" se preparam para uma nova "missão". Cuidar do patrimônio da justiça maranhense.
Quarenta e quatro policiais militares da reserva remunerada se apresentaram nesta sexta-feira (20), no quartel do comando da Polícia Militar do Maranhão, para prestar serviço de vigilância nas sedes do Poder Judiciário, a partir de segunda-feira, 23.
A medida foi tomada pelo Tribunal de Justiça maranhense para garantir a segurança dos fóruns e dos juízes de Direito ameaçados por atos de vandalismo e assaltos nos últimos meses.
Vinte e seis comarcas serão beneficiadas com o reforço na segurança, conforme a portaria do TJMA que lotou os policiais: São José de Ribamar (três); Paço do Lumiar (três); Raposa (três); Açailândia (dois); Alcântara (dois); Cantanhede (dois); Chapadinha (três); Codó (dois); Imperatriz (dois); Chapadinha (três); Imperatriz (dois); Pindaré (três); Rosário (três).
As comarcas de Cândido Mendes, Cedral, Araióses, Governador Nunes Freire, Igarapé Grande, Itapecuru, Maracaçumé, Penalva, São Bento, São João Batista, Santa Inês, Viana e Zé Doca receberão cada um policial. A Justiça Militar, três.
O tenente-coronel Pedro Ribeiro, chefe do gabinete militar do TJMA, disse que a medida é relevante, pois valoriza o trabalho desses policiais, que prestaram serviço na ativa por cerca de 30 anos. “Esses policiais vão dar segurança, tanto patrimonial quanto em relação às pessoas que se dirigem aos fóruns, conforme determinação do presidente do Tribunal, desembargador Jamil Gedeon”, informou.
Para o comandante geral da PMMA, coronel Franklin Pacheco, por meio dessa parceria com o Judiciário, a Polícia Militar do Maranhão vai continuar prestando relevantes serviços à sociedade, com mão-de-obra qualificada, uma vez que um dos requisitos exigidos na seleção é o bom comportamento do policial em toda a sua trajetória na polícia.
O Poder Judiciário do Maranhão é pioneiro na celebração do convênio com o Governo do Estado, que permitiu a designação dos policiais da reserva para atuar na segurança dos fóruns.
Para o Judiciário, tudo! E para o povo, nada!
Enquanto o governo se preocupa em garantir a segurança das instituições e dos "intocáveis" do judiciário, a população maranhense fenece diante do aumento da violência e da insegurança, com uma crescente onda de assaltos que atinge a todos, e não só os membros da justiça.
Deve ser mesmo bem mais fácil proteger aqueles que aprovam as decisões favoráveis ao governo e ajudam na manutenção da "ordem dominante" do que elaborar uma política de segurança pública voltada para as necessidades da população, que vê e sofre com a incidência de assaltos e assassinatos aumentar a cada dia.
Esta é mais uma demonstração de que, no Maranhão, "governo" é para os pares e não para o povo.
Hugo Freitas
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