O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
aprovou nesta terça-feira (29) o registro para o Partido da Mulher Brasileira
(PMB), a 35ª legenda oficialmente reconhecido no país. Com a decisão, a nova
legenda poderá disputar as eleições municipais do ano que vem. O partido
adotará nas urnas o número 35.
O estatuto do partido não proíbe a
filiação de homens e rege-se “sem restrições de qualquer ordem: sexual, social,
racial, econômica ou religiosa”. Ainda conforme as regras, poderá se filiar
“todo cidadão na plenitude de seus direitos políticos que estiver de acordo com
o Manifesto e o Programa partidário”.
O partido começou o processo de criação
em 2008 e, desde então, obteve apoio de 501 mil eleitores, quantidade que
supera o mínimo atualmente exigido pela lei, de 486 mil (o equivalente a 0,5%
dos votos dados para o cargo de deputado federal nas eleições do ano passado).
O PMB também comprovou possuir mais de
nove diretórios no país, outro requisito: já existem unidades em Alagoas,
Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão,
Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe.
Ao final da aprovação no TSE, a
fundadora e presidente da legenda, Suêd Haidar Nogueira disse que a ideia do
PMB surgiu da necessidade de maior participação e respeito das mulheres em
instâncias partidárias.
“Agora é um novo caminho que vamos
trilhar, dentro do Partido da Mulher Brasileira, para que possamos ter os
nossos direitos garantidos, afirmados, dentro de tudo aquilo que sempre
buscamos”, disse a fundadora, que é comerciante.
No site da legenda, o PMB se define
como um partido de “mulheres progressistas”, “ativistas de movimentos sociais e
populares” e que, junto com homens, “manifestaram sempre a sua solidariedade
com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da
exclusão e das terríveis condições de vida”.
“Todos os partidos políticos têm
mulheres, contudo a vida cotidiana de mulheres continua na mesma, dia após dia,
ano após ano. Apesar do trabalho partidário perseverante de muitas mulheres, os
interesses de mulheres nunca foram prioritários”, diz o texto.
Em outro trecho, o partido diz que “a
balança da história está mudando; a força perde seu ímpeto e, com satisfação
observamos a Nova Ordem Mundial que será menos masculina, mas permeada pelos
ideais femininos ou, melhor dizendo, será uma Era na qual os elementos
masculinos e femininos estarão em maior equilíbrio”.
Com informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato pela participação.