Após quase quatro meses de greve dos
professores da Universidade Federal do Maranhão, as aulas retornarão em
outubro, depois que o Sindicato dos Professores das Universidades Federais do
Maranhão (SindUFMA) e a Associação dos Professores da Universidade Federal do
Maranhão (Apruma) decidiram pelo fim do movimento grevista.
Na última quinta-feira (24), a Apruma
decidiu em assembleia com os professores filiados “indicar ao Comando Nacional
de Greve do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior) a
suspensão da greve em nível nacional”. Essa suspensão, entretanto, está
condicionada à formalização pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
(MPOG) e pelo Ministério da Educação (MEC) de contraproposta às reivindicações
feitas pelo Andes-SN, além de serem mantidas eventuais mobilizações.
Na tarde
desta quarta-feira (30), a Apruma promove nova assembleia para a avaliação da
contraproposta do governo e tratar de novos encaminhamentos.
O SindUFMA, por sua vez, convocou
plebiscito e decidiu pelo enceramento da greve, após 115 dias de movimento.
Foram 305 votos a favor e 67 contra, contabilizando a participação de 372
docentes, segundo informações do site do SindUFMA.
Ontem (29), a entidade fez
assembleia para definir os novos passos com o retorno às aulas. O SindUFMA é
regido pelo comando geral de greve da Federação Nacional dos Professores das
Universidades Federais (Proifes), que continua em negociação com o Governo
Federal.
A administração superior da UFMA já
trabalha para o retorno das aulas, com elaboração de duas propostas de
calendário acadêmico para serem votadas no Conselho Universitário. Segundo a
pró-reitora de Ensino, Isabel Ibarra, o prazo para a conclusão do primeiro
semestre 2015, interrompido com a greve, é de até 45 dias. “Após o término,
seria iniciado imediatamente o segundo semestre letivo”, explica.
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