Por Hugo Freitas
A deputada federal Eliziane Gama (PPS)
parece ter se dado conta de que a guerra que irá enfrentar pela costura
de alianças partidárias não será das mais cômodas.
Apesar de surfar na onda da primeira
colocação em todas as pesquisas de intenções de votos já realizadas até aqui, referentes à preferência do eleitorado da capital maranhense sobre as eleições
do ano que vem, Eliziane tem muitas dificuldades em costurar acordos políticos consistentes e duradouros.
E tudo por conta de uma aparente
passividade ante às adjetivações de seus adversários que a associam ao
"grupo Sarney" ao menor sinal de aproximação da popular-socialista com a cúpula do PMDB maranhense.
Ocorre, contudo, que os mesmos adversários
que a acusam de "sarneysista" mantém ou buscam manter estreitas
relações de apoio com o mesmo "grupo Sarney".
Como estratégia defensiva, Eliziane se
indispunha, erroneamente, com os "sarneysistas" (leia-se:
peemedebistas), no afã de tentar dissipar sobre si a pecha que se tornou um
"lugar-comum" na política maranhense, deixando assim caminho aberto
para que seus "acusadores" buscassem a confecção de laços partidários
com estes mesmos "acusados".
De um só golpe, essa estratégia deixava
Eliziane ainda mais isolada, ao passo que fortalecia seus adversários,
principalmente o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que busca
indisfarçadamente garantir o apoio do PMDB para o seu projeto de reeleição.
Vale lembrar que a secretária de Saúde da gestão Edivaldo é Helena Duailibe,
um dos prestigiados quadros do PMDB, prima de Ricardo Murad, também um dos
"figurões" do PMDB.
Após observar as declarações em seu perfil
no Twitter (imagem no topo do post) sobre essa tática de detração de suas tentativas de alianças,
parece que, finalmente, Eliziane Gama "despertou" para o jogo político
tal como ele se apresenta, compreendendo que aquilo o que se afirma publicamente no palco,
não necessariamente é o que se deve realizar nos bastidores.
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