segunda-feira, 13 de julho de 2015

Wellington e a conciliação entre Guajajaras e governo do Maranhão


O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Wellington do Curso (PPS), participou, na tarde da última quinta-feira (9), na sede da OAB-MA, da reunião que pôs fim ao protesto de indígenas contra o Governo do Estado.

A atuação conciliatória do parlamentar pepessista de primeiro mandato foi decisiva para que se chegasse a um entendimento entre lideranças indígenas e membros do Governo do Maranhão, vez que o governador Flávio Dino (PCdoB) ordenou que a Polícia Militar montasse barricada em frente ao Palácio dos Leões, a fim de intimidar e evitar o diálogo com os manifestantes, que queriam ser recebidos pelo comunista.

Indígenas Guajajaras haviam se instalado por 10 dias em frente ao Palácio dos Leões e 3 dias em frente e no interior da Assembleia Legislativa, onde permaneceram acorrentados, reivindicando melhorias na educação, particularmente no setor de transporte escolar.

Resistente ao diálogo com os indígenas, o governador Flávio Dino ordenou que a Polícia Militar bloqueasse o acesso ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual

Na reunião com membros da OAB, parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia e representantes indígenas e do governo, Wellington se posicionou a favor das reivindicações dos Guajajaras, entre as quais foram discutidas as seguintes: a construção de escolas, contratação de diretores, vigilantes e merendeiros, alteração do Conselho Indígena, segundo a recomendação do Ministério Público. Além disso, também foi discutido o curso de formação continuada de professores indígenas, curso profissionalizante para os indígenas que terminaram o Ensino Médio, reconhecimento das escolas indígenas, construção de ginásio poliesportivo, construção de casas populares e implantação da Agricultura familiar para combater a fome.

Após cinco horas de reunião, foi assinado o Termo de Compromisso com 10 pedidos justificados pelo governo do Estado, a maioria deles tratando de melhorias na área da Educação indígena.

Depois da entrega da lista dos processos pelo Ministério Público aos representantes indígenas e aos deputados da Comissão de Direitos Humanos, às 21h de sexta-feira (10) os manifestantes desocuparam, definitivamente e de forma pacífica, a Assembleia Legislativa do Maranhão.

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