A Fundação Getúlio Vargas (FGV) será a
instituição organizadora do concurso para as polícias do Maranhão
Em reunião realizada na sexta-feira
(14), na sede da FGV, no Rio de Janeiro, o secretário de Estado da Gestão e
Previdência (Segep), Fábio Gondim, e o diretor da Fundação, Irapoan Cavalcanti de Lyra,
fecharam os termos do contrato para realização do concurso público que vai ser promovido pelo Governo do Estado, ainda este ano, para a área de Segurança Pública.
“Em outubro, vamos divulgar todo o
cronograma de realização do concurso como o prazo de inscrição, data de
realização das provas, pré-requisitos necessários para cada um dos cargos e
todo o conteúdo programático que será exigido”, revelou Gondim.
O secretário informou ainda que serão 2.000 vagas para soldado da Polícia Militar (PMMA), 150 para soldado do Corpo de
Bombeiros (CBMMA) e 303 vagas para a Polícia Civil, distribuídas entre os
cargos de delegado, agente penitenciário, auxiliar de perícia médica legal,
escrivão de polícia, farmacêutico legista, investigador de polícia, médico
legista, odontolegista, perito criminal e toxicolegista. O salário inicial
varia de R$ 1.714,31 a R$ 12.029,87.
“Esse é o primeiro de uma série de
concursos públicos que vamos realizar para renovar e oxigenar a máquina pública
estadual e, consequentemente, buscar a eficiência, agilidade, qualidade dos
serviços prestados pelo Estado ao cidadão”, enfatizou.
Segundo estudos realizados pela Segep,
dos 60 mil servidores na ativa, 20 mil já estão aptos a se aposentar,
preenchendo todos os requisitos (idade e tempo de serviço). Por isso, justifica
Gondim: "reservamos no Plano de Carreiras e Cargos dos Servidores da
Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual
(PGCE) recursos de R$ 180 milhões para a realização de concurso público geral
no Estado para o preenchimento de cerca de cinco mil vagas em áreas como
segurança pública, saúde, fazenda, gestão e previdência, planejamento e
orçamento e Departamento Estadual de Trânsito".
“Há bastante tempo não temos um
concurso público geral no Estado. Foram feitos apenas concursos pontuais para o
Magistério e Segurança Pública. Se todos esses 20 mil servidores resolvessem se
aposentar teríamos o caos no Estado, a máquina pública, com certeza,
emperraria”, refletiu Gondim. “Daí, a necessidade urgente de promovermos
concursos públicos para a renovação e oxigenação do nosso quadro de pessoal”,
concluiu.
Hugo Freitas
Com informações da Segep
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