Praticamente, metade da população de São Luís rejeita por completo a atual administração municipal
Por Hugo Freitas
O que muitos davam como certo em pesquisas internas comentadas nos
bastidores se corroborou em nova pesquisa divulgada pelo Ibope: é bastante alto
o índice de rejeição do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
De acordo com a pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e que analisou todos os municípios brasileiros, em seu primeiro ano à frente do comando da capital maranhense, a gestão de Edivaldo é considerada "ruim" ou "péssima" por 49% da
população. Quase a metade dos entrevistados.
O índice negativo é ainda pior quando
se observa que 36% dos ludovicenses consideram apenas "regular" a
gestão do prefeito petecista.
Somadas as porcentagens de rejeição,
chega-se à margem impressionante de 85% de desaprovação da gestão de Edivaldo Júnior.
Os dados negativos para o atual chefe do Executivo Municipal refletem o descontentamento grandioso da população com a permanência
de graves problemas socioeconômicos que levaram ao declínio da gestão anterior, como a precariedade e calamidade dos
serviços públicos de saúde, principalmente nos Socorrões I e II (confira aqui), transporte coletivo, ruas e avenidas esburacadas,
aumento do consumo de drogas entre crianças e adolescentes, corrupção na máquina pública, entre
outras mazelas que afetam diretamente o povo de São Luís.
Povo este que acreditou, votou
e se decepcionou, conforme aponta a pesquisa, com a propaganda da "mudança" pregada reiteradamente, durante a campanha eleitoral de 2012, por Edivaldo e seus correligionários, que prometeram um "choque de gestão" a ser sentido "desde o primeiro dia de trabalho". Ficaram apenas no discurso da "terra arrasada" como justificativa para o nada feito.
A seu favor, Edivaldo conta com apenas
10% da população, que aprova a sua administração neste primeiro ano de mandato.
Em números comparativos, Edivaldo está abaixo
da média de aprovação de todos os 217 prefeitos do Maranhão. De acordo com os números, a média de rejeição dos gestores do interior é de 41%, 8% a menos que a do gestor da capital.
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