Por Hugo Freitas
O vereador Fábio Câmara (PMDB)
registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) numa delegacia da capital para
denunciar e investigar um suposto crime de racismo que teria sido cometido pelo
comandante da Guarda Municipal de São Luís, George Bezerra, no interior do
Palácio Henrique de La Rocque, sede da Prefeitura.
Segundo a denúncia do vereador, ele
teria sido chamado de "preto e macaco" por George após uma discussão
travada em virtude de uma reunião realizada entre o secretário municipal de
Educação, Geraldo Castro, e uma comissão de terceirizados que prestam serviços
para a Semed, que reivindicavam o pagamento de salários atrasados.
Fábio Câmara saiu em defesa dos
terceirizados e teria travado uma forte discussão com Geraldo Castro, George
Bezerra (acusado de ter chamado o vereador de "macaco") e o secretário de Comunicação, Márcio Jerry.
Câmara e Jerry, por exemplo, utilizaram as redes sociais para apresentarem suas respectivas versões sobre o ocorrido, ambos recorrendo a todos os "predicados gentis" dispensados nestas horas de grande temperatura emocional.
Fábio Câmara acusa o comandante da Guarda Municipal de São Luís de ter cometido crime de racismo
Mas agora o vereador resolveu
judicializar a questão, registrando um Boletim de Ocorrência contra George Bezerra, o suposto autor do crime, dando o primeiro
passo para que a discussão ocorrida nos corredores da Prefeitura seja decidida
no pleno dos tribunais, com o agravante de tratar-se de uma denúncia de RACISMO, definido na Constituição como crime hediondo, imprescritível e inafiançável.
Que os fatos sejam devidamente apurados
e os culpados (se os houver), sejam devidamente punidos. Afinal, a praga do
RACISMO é um mal que deve ser extirpado, definitivamente, do seio da nossa
sociedade, não podendo ser tolerado impunemente.
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