Os servidores do Judiciário maranhense farão greve, por tempo indeterminado, a partir do dia 9 de agosto. A decisão foi tomada no último sábado (30/07) por uma assembléia geral convocada pelo Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão) e realizada em São Luís.
A mesma assembléia aprovou uma pauta de reivindicações com cinco itens. Um deles é “a defesa da transparência administrativa e o fim dos privilégios no Tribunal de Justiça, com a garantia de tratamento igualitário a todos os servidores do Judiciário maranhense”. Segundo os servidores concursados este apadrinhamento “tem sido motivo de indignação da categoria e de perda de credibilidade do Poder Judiciário perante a sociedade”.
Os outros quatro pontos de reivindicação são a reposição das perdas inflacionárias da categoria; fixação da data base da categoria em 1º de março; reajuste dos auxílios saúde, alimentação e transporte, retroativo a 01º de 2011 e a manutenção dos juizados de São Luís nos seus bairros, evitando o congestionamento no Fórum do Calhau.
Nos últimos três meses o SINDJUS vem tentando negociar com a direção do Tribunal de Justiça a maioria dos pontos incluídos na pauta de greve. Mas, segundo os servidores que estiveram na assembléia de sábado, a administração comandada pelo desembargador Jamil Gedeon (atual presidente do TJ-MA) “tratou com descaso as reivindicações da categoria ao longo desse processo de negociação”. Esta situação vem provocando indignação entre os servidores. Na opinião da maioria, os servidores, hoje, não são prioridade para o comando do TJ-MA e a falta de garantia da reposição das perdas inflacionárias é o prenúncio de que serão vítimas de um "calote" da atual administração.
A data escolhida para o inicio do movimento paredista (9 de agosto) foi para dar tempo ao SINDJUS de observar todo os procedimentos legais, cumprindo assim os prazos estabelecidos em lei para informar a população e a direção do TJ-MA sobre as razões do movimento e também para orientar os servidores sobre a manutenção dos serviços essenciais à sociedade.
As informações são da assessoria do SINDJUS
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