Por Hugo Freitas
Mais uma polêmica da nossa querida educação brasileira. Uma prova de língua portuguesa contendo
um "palavrão" foi aplicada a alunos em uma escola fundamental em Rio Branco, no
Acre.
No teste, a palavra “pica” foi colocada em uma tirinha alterada da Turma
da Mônica, gerando polêmica entre os pais das crianças.
O texto original da tira é:
- Cebolinha: “Eu quelo um saco de
pipoca.”
- Pipoqueiro: “E a garotinha?”
- Magali: “O que sobrar!”
Aplicada no dia 7 de outubro aos alunos
da 4ª série da Escola Luiza Batista de Souza, a prova só chegou às mãos dos
pais na última sexta-feira (25) em uma reunião. Indignados, os pais se
mostraram constrangidos com a tira e exigiram explicações da direção.
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A professora afirmou que antes de
passar o teste, ele havia sido avaliado e aprovado pela coordenação da
instituição. Alguns alunos teriam questionado a professora sobre o uso da
palavra ainda durante a prova.
Responsável pela aplicação do exame, a
professora Francisca Ermina afirmou, em entrevista ao “UOL”, que o erro teria
ocorrido durante a revisão da prova pela coordenação. Segundo ela, a
funcionária que elabora a prova teria se enganado ao colocar a expressão na
tira. Entretanto, mesmo após ver o erro, não viu maldade no uso da expressão.
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Será este um "erro" grosseiro de uma funcionária escolar ou uma forma equivocada de tentar aproximar os estudos da língua materna com a "realidade" das crianças acrianas?
Afinal, existe uma enorme distância entre a expressão substituída erroneamente (será???) "o que sobrar" por "uma pica".
É sabido o quanto expressões como esta fazem parte da vida de milhões de crianças diariamente no Brasil, quer seja nas redes sociais, em roda de amigos mais "travessos", ou mesmo dentro de casa, por meio de familiares e parentes mais "descuidados".
Contudo, colocar tal expressão (ainda que de modo supostamente "errôneo") numa prova de Português aplicada a alunos com média de idade de cerca de 9 anos é, no mínimo, um absurdo, para não dizer uma tremenda irresponsabilidade, tanto pelo "ledo engano" quanto pela "falta de maldade" no uso da mesma.
Com informações do UOL e do Yahoo
Notícias
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