Por Hugo Freitas
Os líderes estudantis que ocupavam a reitoria
da UFMA resolveram sair do prédio no início da tarde desta quinta-feira (09).
Segundo informações repassadas ao titular do blog, a desocupação foi tranquila, feita de modo pacífico.
A saída dos estudantes do prédio da Reitoria se deu após os mesmos terem sido notificados pela Justiça com a ordem de reintegração de posse, expedida no final da tarde desta quarta-feira (08) pelo juiz Jorge Ferraz de Oliveira, da 6ª Vara Federal.
Os ocupantes da Reitoria receberam ainda há pouco a notificação, mas a decisão de sair foi tomada somente após o reitor Natalino Salgado ter assumido o compromisso de receber e analisar a pauta de reivindicações dos universitários, abrindo um canal de diálogo com o Movimento Estudantil e o Diretório Central dos Estudantes - DCE.
Durante os três dias de ocupação, os estudantes denunciaram que a água, a luz e a internet do prédio da Reitoria teriam sido cortados, a mando da direção da instituição (reveja aqui).
Em nota, a direção da UFMA classificou a ocupação da Reitoria como um ato de "desrespeito à comunidade acadêmica" e de "abuso contra o patrimônio público".
Além disso, a nota da UFMA questionou a legitimidade da Assembleia Geral dos Estudantes, realizada na última terça-feira (07), quando foi iniciado o movimento de ocupação, uma vez que um grupo de cerca de 100 alunos não representaria toda a comunidade acadêmica, algo em torno de 50 mil estudantes.
A direção do DCE informou que uma reunião foi agenda para o próximo dia 17 com o reitor Natalino, ocasião em que serão discutidos os principais pontos reivindicatórios dos estudantes, tais como melhorias na assistência estudantil, aumento do quadro de professores, modernização e ampliação do Restaurante Universitário, maior oferta de
transporte para o Campus da capital e a entrega da
residência estudantil.
A ocupação da Reitoria foi a forma encontrada pelos universitários para forçar o reitor a dialogar com a classe estudantil e atentar para os problemas que afetam o corpo discente da instituição, uma vez que a UFMA, sendo uma universidade pública, não pode se abster e fechar os canais de comunicação com a sua principal clientela: os estudantes.
Mas cabe a cada um de nós refletir veja quanta indiscrepancia a direcao dizer que apenas pouco masi de 100 alunos estavam brigando quando a mesma tem um quadro de mais de 500 mil alunos,o pior que a mesma em partes tem razao,pois muitos se calam e deixam que roubem seus direitos,o melhor seria mudar a Reitoria.
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