Por Hugo Freitas
Estudantes de vários cursos da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), que ocuparam o prédio da Reitoria do Campus Universitário, na Avenida dos Portugueses, em São Luís, denunciam que estão sendo mantido presos no local.
Segundo informações do Diretório
Central dos Estudantes (DCE), os três portões de acesso à reitoria encontram-se
fechados, com guardas realizando a segurança e impedindo os manifestantes de
saírem.
"Ele [o reitor] mandou cortar água, luz,
internet e fechar todos os banheiros, se ele quer guerra ele vai ter
guerra", afirmaram membros do DCE.
Apesar da denúncia de "cárcere privado", os estudantes afirmam que sairão do
local apenas com a presença do reitor Natalino Salgado ou de representantes do Ministério
Publico Federal (MPF).
O problema é que Natalino viajou para Brasília, nesta quarta-feira (08), e não há previsão oficial de seu retorno.
Em nota, a Reitoria da UFMA disse que suspenderá
suas atividades até que as condições de acesso e de trabalho estejam
garantidas, por considerar a ocupação dos estudantes um desrespeito à
comunidade acadêmica.
O texto informa ainda que a Universidade considera a ocupação dos
espaços da Reitoria, por alguns alunos de graduação, um ato abusivo contra o
patrimônio público que deve, em todas as situações, ser protegido de qualquer
ato de vandalismo e considera que a Assembleia Geral dos Estudantes, realizada
na terça à tarde, com a participação de mais ou menos 100 alunos, não possui
legitimidade para decidir por uma comunidade acadêmica de quase 50 mil alunos.
Entre as reivindicações dos estudantes, estão melhorias no sistema de transporte
coletivo oferecido na parte interna da instituição; presença de professores em alguns
cursos, que por problemas estruturais a ausência é grande nas três casas de
estudantes mantidas pela instituição, em São Luís; e ampliação do restaurante
universitário, além da construção de uma creche universitária.
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