Antônio Araújo sai da Semurh para assumir a Semosp em meio a inúmeras denúncias de corrupção
Por Hugo Freitas
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) empossou, nesta quarta-feira (13), o arquiteto Antônio Araújo Costa no comando
da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp).
O novo titular da Semosp comandava
a Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh) - que passa a ser gerida
por Diogo Diniz Lima, antes adjunto da mesma -, e chega para tentar sanar denúncias de corrupção e de diversas
irregularidades supostamente cometidas durante a gestão do antecessor José Silveira de Sousa, o "Silveirinha".
José Silveira, o "Silveirinha", foi exonerado ontem (12) à noite após denúncias de corrupção na Semosp
Entre as principais denúncias
veiculadas pela imprensa que derrubaram Silveirinha da Semosp, além da inoperância diante dos buracos que corroem ruas e avenidas de São Luís, constam a
contratação de empresas de "amigos" favorecidos através de dispensas
de licitação em contratos que chegam ao montante de R$ 22 milhões, tudo relatado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/MA) e ao Ministério Público (MP/MA), tal como ocorrido na gestão de Allan Kardec Duailibe (PCdoB) à frente da
Secretaria de Educação, o que o pressionou a "pedir para sair"
(confira aqui).
Edivaldo tenta abafar denúncias de corrupção trocando seu secretariado (Diogo Diniz à esquerda e Antônio Araújo à direita)
Salvo engano, este é o sétimo secretário que o prefeito Edivaldo troca em menos de um ano de gestão. Somente na Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT), já houve três mudanças de titular. Na Saúde, já foram dois os substituídos, Vinícius Nina (titular da pasta) e Yglésio Moysés (diretor do Hospital "Socorrão I"). E por aí vai.
A maioria caiu depois de denúncias de corrupção e irregularidades em suas respectivas pastas, numa tentativa desesperada do prefeito de São Luís de abafar a situação, desviando o foco da imprensa.
Prova
maior de que a atual administração municipal não possui a competência
necessária para gerir os recursos de São Luís, a começar pela "escolha/indicação" de seu secretariado, muitos com diversos processos e denúncias de corrupção nas costas, cavando assim sua própria cova
ao abrir mão de governar com seriedade uma cidade que padece de graves
problemas de infra-estrutura e serviços públicos precários para ceder às pressões de
"aliados" políticos interessados tão somente no jogo do poder e na
disputa eleitoral de 2014.
E a buraqueira continua tomando conta
da capital, tanto nas ruas quanto na Prefeitura.
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