Mobilização Democrática (MD)
O PPS e o PMN oficializaram nesta
quarta-feira (17), em ato político conjunto, a fusão dos dois partidos, que
agora passam a se chamar Mobilização Democrática (MD). A decisão foi tomada em
congressos extraordinários, realizados em Brasília.
A Mobilização Democrática,
que utilizará o número 33, nasce em oposição ao governo federal e já trabalha
para a construção de um projeto alternativo para o Brasil em 2014.
Juntas, as
duas forças políticas somam 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos
e 2.527 vereadores. São 683.420 filiados em todo o país.
O presidente da Mobilização
Democrática, eleito por unanimidade, será o deputado federal Roberto Freire
(SP), que comandava o PPS. A vice-presidência do partido será ocupada por Telma
Ribeiro, ex-presidente em exercício do PMN.
Já a secretaria geral da legenda
fica com o deputado federal Rubens Bueno (PR), que continuará como líder da
nova legenda. A secretaria executiva será exercida por Telma Zaira. Já o
tesoureiro será Lucas Albano, oriundo do PMN. Regis Cavalcante, do PPS, ocupa o
posto de 1º tesoureiro.
O diretório será composto por 125 titulares e 55
suplentes. Ficam em aberto 24 vagas de titulares e 22 de suplentes para que
sejam preenchidas por lideranças que eventualmente vierem integrar a nova força
política.
Para Freire, a MD vai ampliar a capilaridade
do PPS e do PMN. Na avaliação dele, o surgimento do novo partido preocupa o
governo e seus aliados. Segundo ele, o Planalto não esperava que PPS e PMN se
fundissem abrindo uma janela para abrigar descontentes de partidos de oposição
e até da base.
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