Por Hugo Freitas
Em meio à consternação que assola o
mundo ocidental, observo, com ares de extrema preocupação, certa confusão/equívoco dos
veículos de comunicação, especialmente de envergadura internacional, no uso da
palavra "justificativa" referente aos atentados em Paris.
Não se trata de "justificar"
o que aconteceu na noite desta horripilante sexta-feira (13) na "cidade-luz", mas
sim de buscarmos o entendimento, inclusive sob perspectiva sócio-histórica, das
motivações que levaram aos ataques.
A "guerra civil" na Síria,
que mais parece um enfrentamento não-declarado entre russos e aliados
norte-americanos, sinaliza para a apreensão da chave de tal entendimento, em
uma de muitas possíveis perspectivas.
Na abertura do Jornal da Globo desta
trágica noite parisiense, o âncora fez questão de frisar tratar-se de um
confronto "civilização x barbárie". Inclusive, buscou ancorar seus
argumentos no discurso autorizado de um cientista político.
Porém, se o âncora do jornalístico global e
os donos da emissora quisessem, de fato, adotar uma postura "crítico-analítica" sobre os atentados,
buscariam entender, por exemplo, como foi possível o surgimento, com tamanha força internacional e organização financeiro-militar, do "Estado Islâmico", que reivindicou a autoria dos atentados, a "Al Qaeda", de Osama Bin
Laden, o próprio Bin Laden, entre muitos outros, como o "Boko Haram",
que atua nos países africanos.
É quase certo que o entendimento sobre
o surgimento desses "grupos terroristas islâmicos" iria por em xeque
as crenças de muitos "cristãos ocidentais capitalistas". O que, em
hipótese alguma, é desejo dos "donos do mundo".
Contudo, deixo a busca autônoma por esse
entendimento às leitoras e leitores deste blog. Pois aqui, neste singelo espaço
comunicacional, não tenho nenhuma pretensão de arrebatar
"seguidores", e sim, de despertar reflexões que sirvam para a adoção
de uma postura mais crítica de cada indivíduo/cidadão face aos principais debates
públicos, sobretudo aqueles pautados pelos conglomerados midiáticos nas mãos de
poucos muito ricos.
Mas frise-se: "entender" não
significa "justificar". Assim como não se justifica as mais de cem
mortes em Paris, também não se justifica as centenas de milhares de pessoas
mortas na "guerra civil" da Síria, que se arrasta há anos sem uma intervenção direta da ONU.
Pelo contrário, a França, junto com os
Estados Unidos e a Grã-Bretanha (seria uma reedição dos velhos aliados da
Segunda Guerra?) vêm intervindo militarmente, de forma intensa, contra o grupo
que apoia o presidente sírio Bashar Al Assad, umbilicalmente aliançado com
Moscou.
No fim das contas, sem entendermos os
porquês dessa nova "jihad" contra o Ocidente (ou seria
"cruzada" contra o Oriente, em curso desde o fatídico 11 de setembro
de 2001, ou até mesmo antes disso???), que nos permitam a elaboração e adoção de medidas e ações que promovam o diálogo e a conciliação, sobretudo com os povos árabes-islâmicos, a Humanidade estará fadada à auto-destruição genocida!!!
P.S: Meus sinceros pesares às famílias enlutadas pela tragédia em Paris.
O genocidio goyim asiatico made in cia e tenda nada mais é do ke fizeram na rodesia congo do sul etc recolonizar o indico kuando veem lideres fortes de ex colonias tipo ian smith saddam etc destroem logo
ResponderExcluirCivilizacao?kk detroits?despotismo kosher?destrutivismo alohenista?..kk..eles sabem ke com lideres fortes o indico escapa deles vide o xá lacaio colonial dos cucks ate apelam ao genocidio ali
ResponderExcluirHaias so existem pros milosevics ke nao se curvam pra defender sua gente a la hitler ja pros genocidas mores de ny bruxelas tenda maçonicas lojas etc no ar condicionado e gravata pra estes tem caviar do trouxao
ResponderExcluirGrato pela participação.
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