Amigos e familiares disseram adeus a Amy Winehouse nesta terça-feira (26) numa cerimônia privada em Londres. Eles prestaram suas últimas homenagens à artista em seu funeral, realizado no Edgwarebury Cemetery, no norte de Londres. Fotógrafos e fãs ficaram do lado de fora.
Entre os presentes, estavam Mark Ronson, que produziu o clássico álbum "Back to Black", que rendeu o estrelato a Amy Winehouse, conquistando a impressionante marca de 15 milhões de cópias vendidas, além dos cinco Grammys concedidos pela crítica musical mundial, considerado o "oscar" da música, os quais ela não pôde receber nos EUA por ter seu passaporte de entrada no país negado em decorrência de seu "mau exemplo de vida".
Mark Ronson, produtor de "Back to Black", muito abatido no funeral.
Uma de suas amigas mais próximas, Kelly Osbourne, filha de Ozzy Osbourne, que viajou a Londres para comparecer ao funeral, utilizou um penteado que homenageava a amiga falecida.
Kelly Osbourne comparece ao funeral da amiga Amy com um penteado no estilo da cantora.
Kelly foi uma das primeiras celebridades a comentar sobre a morte de Amy, no Twitter. "Eu não consigo respirar agora. Estou chorando tanto por ter perdido uma de minhas melhores amigas. Eu amo você para sempre, Amy, nunca esquecerei você", escreveu no sábado (23).
Segundo estimativas do site "Telegraph", cerca de 200 pessoas compareceram ao funeral, conduzido por um rabino. Os companheiros de banda de Amy, Zalon e Heshima Thompson, também estiveram presentes.
Até "O Impostor" do programa "Pânico na TV" e o seu editor, André, compareceram ao funeral da cantora, rompendo o esquema de segurança que permitia somente o acesso de familiares ritual fúnebre, em mais uma demonstração de ousadia e estima pelos artistas que deixaram sua marca na história, como aconteceu no funeral de Michael Jackson, em 2009.
Daniel Zuckerman, "O Impostor", e o editor André, do programa "Pânico na TV", no funeral de Amy Winehouse, ambos rompendo o esquema de segurança e se passando por familiares da cantora.
O serviço religioso deve ser seguido por uma cerimônia de cremação e de uma reunião familiar numa sinagoga local.
Ainda não se sabe oficilamente a causa da morte da cantora. Apesar das inúmeras especulações da mídia e de vários fãs sobre uma possível overdose de drogas, a autópsia realizada ontem (25) no corpo de Amy não determinou os motivos que levaram ao seu óbito. Os exames toxicológicos, que fazem parte das investigações, só devem ficar prontos em duas ou quatro semanas.
A cantora que esteve no Brasil no início do ano (5 de janeiro) para fazer uma série de shows que marcavam a retomada de sua carreira, após um tempo interrompida pelas constantes idas e vindas de clínicas de reabilitação e alguns meses presa por por porte de drogas, não conseguiu obter êxito e diversas vezes chegou a ser vaiada nos palcos, por conta de mal conseguir cantar ou manter-se em pé.
Amy Winehouse morre para a vida e nasce para a História da música mundial, como uma das artistas mais talentosas e influentes da última década. Sua vida "desregrada" baseada no abuso de álcool e drogas é apenas uma nota melancólica de sua meteórica trajetória.
Dona de uma voz poderosa e inconfundível, Amy Winehouse deixa milhões de fãs órfãos de seu talento e de sua ousadia de viver num mundo cada vez mais politicamente correto.
Se a vida é um sopro, então que seja eterna enquanto dure. Amy Winehouse entra para a galeria dos imortais como um sopro de vida e talento intensos, típicos dos "gênios atormentados" da música mundial, que se tornaram eternos pelas obras que produziram e pelo tempo que duraram.
Hugo Freitas
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