Ricardo Murad (de pé), secretário de Saúde do Governo Roseana Sarney
Mais uma do "melhor governo Roseana Sarney". A Secretaria Estadual de Saúde cortou o convênio entre o Governo e o Hospital Aldenora Bello, especialista no serviço de pronto atendimento oncológico (tratamento de câncer).
De acordo com o Diretor do Hospital, José Generoso, a Fundação Antônio Jorge Dino - responsável pela administração do Aldenora Bello - a prestação dos serviços de emergência oncológica foi encerrada pelas dificuldades financeiras advindas do corte do referido convênio, desde o dia 23 de março.
“Trata-se de serviços com financiamento insuficiente ou não financiados pelo SUS, iniciados em 2008. Os demais serviços continuam funcionando normalmente”, assegurou o Diretor.
A presidente da Fundação, Enide Jorge Dino, registrou que 80% dos atendimentos do hospital são feitos pelo SUS e que a secretaria de Saúde do Maranhão cortou o convênio que existia entre o Governo e o hospital.
“Através do Convênio 249/2008, assinado ainda no Governo Jackson, recebemos até 31/12/2008 financiamento para os serviços supra e outros de alta complexidade em oncologia. O convênio nos garantia R$ 237 mil mensais, para compensar a diferença entre a tabela SUS e nossos custos”, confessou Enide.
A presidente lembrou que o convênio venceu em 31/12/08 e somente em setembro de 2009 foi assinado um novo, reduzindo o valor mensal para R$ 165.518,05, embora os custos mensais estejam atualmente na ordem de R$ 330.000,00, em razão da demanda ser superior à prevista.
“Estamos desde 1º de setembro atendendo sem convênio. Fomos orientados pela Secretaria de Saúde a dar entrada em um processo que pedia ressarcimento dos gastos e a celebração de um novo convênio. Sem encontrarmos solução, encaminhamos à SES um ofício, informando o encerramento dos serviços em 01/03/11”, protestou Enide.
Segundo Generoso, nos últimos 7 meses foram realizadas 926 consultas na oncologia e foram gastos por volta de R$ 379.000,00 com os pagamentos dos médicos residentes na Casa. O diretor disse que a secretária de saúde cortou o convênio, pois alegava que a prefeitura de São Luís é que deveria arcar com essa despesa.
“Quando Ricardo Murad assumiu, as coisas ficaram complicadas. Ele cortou o convênio e acabou prejudicando nosso atendimento de urgência e, por tabela, a população do Maranhão. Nós recebemos pacientes de todo o Estado, pessoas de Cururupu, Santa Inês, de todos os cantos, fica complicado cuidar de todo esse pessoal. A contragosto que tomamos essa medida, pois corríamos o risco de comprometer o funcionamento de todo hospital”, criticou Generoso.
Hugo Freitas
boa noite hoje 21 08 2012 eu vi uma sena muito tris da parte da saude de são luis no ma.
ResponderExcluirno hospital nossa senhora da penha no anjo da guarda vi duas mulher serem tratada como umas ninguem as duas tinham cirurgia marcada p hoje e na hora de enterna a resepcionista simplismenta as descartou como se elas fosem dois animais uma era esterectomia e a ouutra era cesariana e sem dor nem piedade foram dispensadas sem nem uma explicação.
Uma lástima o que acontece no Maranhão, principalmente em se tratando da área da saúde, onde não é só a falta de médicos e equipamentos que dão a tônica do descaso, mas também a falta de qualificação e preparo dos profissionais que tratam pacientes desavergonhadamente.
ExcluirQue seu relato sirva de protesto para ser ouvido em todos os cantos da cidade. Por isso, preservarei sua identidade e seu anonimato.
Um abraço e obrigado pela credibilidade.