Nonato Masson
Foto: Blog do Robert Lobato
O dirigente do PSOL, Nonnato Masson, afirmou em entrevista à imprensa que a debandada de militantes e dirigentes não significa o fim do partido no Maranhão, como tenta fazer crer o manifesto assinado pelos 49 ex-psolistas, divulgado nesta sexta-feira.
Masson esclarece ainda, que dos 25 dirigentes que compõem a direção partidária, 15 pertecem ao grupo dos “rebeldes” e 10 são ligados ao grupo mais moderado, por assim dizer. Dos 15 dirigentes rebelados saíram apenas 8, e 7 resolveram permanecer no PSOL.
Quanto à executiva estadual, formada por 11 membros, 6 eram ligados ao grupo de Paulo Rios e 5 pertecem a ala que deseja reformular o PSOL a partir de novas filiações, causa maior da debandada. Por enquanto, afirma ainda Masson, o secretário-geral do partido, Valdenir Barros, assumirá interinamente a presidência.
“O partido agora tende a crescer e se tornar uma alternativa real de poder no Maranhão e trabalhará para sair fortalecido do processo eleitoral de 2012 em aliança com partidos de esquerda, principalmente o PSTU e o PCB. Novas lideranças e personalidades políticas, do campo da esquerda socialista, deverão procurar o PSOL e não criaremos obstáculos para quem vier com o intuíto de ajudar a construir um projeto de esquerda para a nossa cidade e para o estado”, disse Masson.
Fonte: Blog do Robert Lobato
O discurso sempre é o mesmo:eleições.
ResponderExcluirClaro que devemos disputar eleições,mas se não unirmos nas bases (mov estudantial,sindical e etc) não teremos sucesso nas eleições.
Tá na hora de aproveitar a lacuna que a CUT e outras forças sindicais estão dando.Cada vez mais esses sindicalistas conversa menos com as bases e se trona meros corpartilhadores dos lucros com os meios de produções e o estado.
Só vejo espaço para a esquerda socialista crescer por ai.Ou melhor, vejo um bom espaço de crescer.
Interessante análise, companheiro Silva.
ResponderExcluirConcordo que, muitas vezes, os movimentos sindicais são cooptados por forças políticas e econômicas para atenderem aos interesses majoritários do patronato, tornando-se assim "meros compatilhadores de lucros com os meios de produção e o Estado".
Sem dúvida, um espaço de crescimento para o partido é estar junto dos movimentos sociais, inclusive dos sindicatos, até como forma de tentar minimizar ou extirpar essa prática de cooptação, a fim de que os interesses e reivindicações sociais falem mais alto que a força da grana e do poder.
Grato por sua participação. Abraços fraternos.
Hugo Freitas