Um tiquinho assim não é tão grave, não é Bira?!
Por Hugo Freitas
Chega a dar asco a postura que certos
"representantes do povo" maranhense tomam para se "safar"
perante a opinião pública. O que o deputado estadual Bira do Pindaré (PT) disse
na semana passada jamais deverá ser esquecido.
Para justificar a condenação sofrida no Tribunal de Contas da União (TCU), por comprovada e documentada denúncia de desvio de dinheiro público quando era diretor da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no ano de 2003, ele soltou a seguinte afirmação: "Esse contrato que se refere a DRT era de algo em torno de R$ 3 mil por mês, R$ 3 mil para óleo e pneu de carro. Não eram R$ 30 milhões, eram R$ 3 mil apenas e querem me colocar na vala comum da bandidagem, daqueles que usam a coisa pública para benefício próprio".
Para justificar a condenação sofrida no Tribunal de Contas da União (TCU), por comprovada e documentada denúncia de desvio de dinheiro público quando era diretor da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no ano de 2003, ele soltou a seguinte afirmação: "Esse contrato que se refere a DRT era de algo em torno de R$ 3 mil por mês, R$ 3 mil para óleo e pneu de carro. Não eram R$ 30 milhões, eram R$ 3 mil apenas e querem me colocar na vala comum da bandidagem, daqueles que usam a coisa pública para benefício próprio".
Esse discurso está registrado nos anais
da Assembleia Legislativa do Maranhão e é o retrato de como a administração do
dinheiro público é tratada pela classe política local. Para o nobre deputado,
desviar 3 mil reais "apenas" não é motivo para colocá-lo na
"vala comum da bandidagem".
No afã de ludibriar a população com sua fala empolada que não se sustenta com a mais leve das brisas, "esqueceu-se" o parlamentar petista, tido por muitos como o "paladino da moralidade", que em grande ou pequena quantia, o dinheiro público é do povo, e não do representante.
No afã de ludibriar a população com sua fala empolada que não se sustenta com a mais leve das brisas, "esqueceu-se" o parlamentar petista, tido por muitos como o "paladino da moralidade", que em grande ou pequena quantia, o dinheiro público é do povo, e não do representante.
O dinheiro público é para ser administrado em benefício da coletividade, e não para despesas pessoais. Para tais despesas, existe o poupudo salário de cerca de R$ 26.000,00, fora outros mimos traduzidos em auxílios de diversas espécies.
Depois de ter acusado a
"oligarquia" de estar-lhe "perseguindo", responsabilizando-a por sua condenação no TCU, discurso típico da "oposição dinista" que chega
ao absurdo de atribuir a seus adversários políticos até o cometimento de seus
próprios erros e crimes, o deputado Bira do Pindaré se constitui como o mais
fino exemplo de que, no Maranhão, a certeza da impunidade para a classe
política é tamanha que desviar 3 mil reais não é motivo para figurar como
"bandido", pois há quem roube mais.
Roubar mil ou milhão será sempre um
crime passível de punição. Mas não para Bira, o paladino da
"imoralidade", para quem um "tiquinho assim" de verbas públicas desviadas não pode ser motivo para tanto alarde.
Afinal, a corrupção no país como um todo está tão difundida e impune que roubar dinheiro público se tornou algo comum, banal. Que o digam os mensaleiros do PT e os tucanos do "Propinoduto".
Afinal, a corrupção no país como um todo está tão difundida e impune que roubar dinheiro público se tornou algo comum, banal. Que o digam os mensaleiros do PT e os tucanos do "Propinoduto".
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