domingo, 2 de fevereiro de 2014

"Luís Fernando faz o 'feijão com arroz' e os demais candidatos não possuem experiência", diz Hilton Gonçalo

“Um governo precisa de uma boa gestão” (Hilton Gonçalo)

Ex-prefeito de Santa Rita por dois mandatos (2004-2012), Hilton Gonçalo registra um dos maiores índices de aprovação de governo, que chegam perto dos 85%.

Pré-candidato ao governo pelo PDT, o médico entra como uma das novas forças da oposição e com reconhecimento de muitas lideranças por seu trabalho e propostas para o governo.

Nesta entrevista ao jornal O Imparcial, Gonçalo afirma que o problema do Maranhão é de gestão e diz acreditar que quando seu nome for oficializado na campanha seu eleitorado vai expandir.

Para o Maranhão, Hilton Gonçalo afirma que sua prioridade será a captação de recursos, melhor distribuição de renda e evitar a fuga de recursos.

Sobre os demais candidatos, o pré-candidato ao governo diz que Luís Fernando só faz o “arroz com feijão” e os outros não têm experiência em gestão para efeito de comparação.

Quanto à questão da candidatura única no PDT ou possibilidade do partido indicar o vice na chapa de Flávio Dino (PCdoB), Hilton Gonçalo desconversou e afirmou apenas que seu partido vem trabalhando com a possibilidade de uma candidatura própria para ampliar o número de deputados na Assembleia Legislativa e Câmara Federal.

Acompanhe a íntegra da entrevista:

Por que o senhor deseja ser governador do Maranhão?

Hilton Gonçalo - Vejo que o problema do Maranhão é de gestão e para discutir as soluções, tenho que colocar meu nome a disposição da população com propostas de mudança para superar a crise pelo qual o Maranhão passa. Tenho várias propostas direcionadas à distribuição de renda, que priorizam as parcerias e implementam a política de substituição de importações.

E o que lhe faz crer que pode ser eleito governador?

Fui eleito prefeito de Santa Rita por oito anos e lá, assim como nas cidades vizinhas e na região do sertão onde nasci (Pastos Bons), eu estou vencendo a eleição. Em geral nas outras cidades estou em segundo e em todo o estado existe espaço para a mudança. Então significa que quando eu colocar minhas propostas de governo e disser o que já fiz na cidade que administrei, eu vou expandir o eleitorado em todo o Estado. No Maranhão precisamos de mudança e alguém que oxigene a política e acho que represento tudo isso.

Qual será sua prioridade em um eventual governo?

Um governo precisa de uma boa gestão. Aumentar a captação de recursos pelo estado, fazer uma melhor distribuição de renda e evitar a fuga de recursos. Vamos a dois exemplos: aumenta-se a captação de recursos do IPVA, emplacando os carros que circulam no Maranhão no nosso próprio estado, o governo do estado aluga carros para servir às secretarias com placas de outras cidades não maranhenses. O ICMS temos de investir no empreendedor individual, e facilitar a que as empresas tenham seus endereços nas cidades maranhenses, e estimular as compras governamentais de empresas locais. Para distribuir renda podemos implantar o Banco do Povo, o Maranhão é um dos poucos estados que não há estímulo ao empreendedorismo e implantar programas de incentivo ao estudo como fiz em Santa Rita onde as pessoas doentes tinham uma ajuda mensal por três meses, do mesmo jeito para ao pequeno agricultor e para os jovens. Para evitar a fuga de recursos deve se substituir as importações.

Quais são suas propostas para educação, saúde e segurança?

Na educação podemos implantar o programa um computador por aluno, melhorar a infraestrutura da escola, transporte escolar, inclusive com distribuição de bicicletas e convênios com as prefeituras, já que muitas vezes elas não conseguem arcar com esse item sozinhas em relação ao ensino médio, capacitação profissional, interiorização das universidades, melhorar as condições de trabalho dos profissionais ligados a educação e acompanhar melhor censo escolar, incentivo com ajudas de custos para os alunos do ensino médio estudarem.

Sobre saúde as pessoas querem mais médicos, saúde humanizada e equipamentos nas unidades de saúde. Então precisamos utilizar mais os enfermeiros e agentes de saúde do PSF, o que já resolve 80% da saúde preventiva, Assim, utilizaremos os médicos mais na urgência e emergência. Vamos treinar melhor nosso profissional para atender bem e equipar e padronizar os hospitais. Também desejo manter um banco de sangue nas Unidades Regionais que possa ser utilizado por todos os municípios.

Já em relação a Segurança temos que implantar núcleos de prevenção de acidentes e violência, em Santa Rita nós criamos um núcleo que juntou juiz, promotor, polícias, agentes de saúde, igrejas com reuniões mensais após decretar estado de emergência. Graças a isso, passamos um ano sem ter homicídios no município. Esse NUPEVA, foi resolvendo todos os gargalos. Para pequenos delitos temos que aplicar penas alternativas de ressocialização.

E habitação?

É o maior sonho do maranhense, mas hoje há um déficit de aproximadamente 300 mil casas. Temos que priorizar a substituição daquelas que já são habitadas, feitas de palha por telha. O que não quer dizer que não construiremos novas casas. Isso tudo com recursos próprios oriundos do ICMS principalmente, que pretendemos gastar com habitação e o Fundo de Combate a Pobreza Rural. Em Santa Rita eu acabei com as moradias de palhas, substituímos todas de palha por alvenaria.

O Maranhão é um estado que ainda depende da agricultura. O que o senhor pensa para esse setor?

O Maranhão é hoje o estado mais rural da federação, com produção de arroz e soja, por exemplo. Mas ainda precisa estimular o pequeno produtor. Estimular a venda daquilo que já se produz e estimular mais comercialização para o comércio local, estímulo a feiras de produtores e exportação do excedente. Vamos criar um agente de produção e comercialização similar ao agente de saúde para estimular a produção, comercialização e prestar assistência técnica  para o pequeno agricultor maranhense.

Outra coisa seria estimular a produção de cana para álcool e açúcar no lugar do capim ocioso, muito comum no estado. Isso ajudaria a fixar o maranhense em sua terra evitando casos de trabalho escravo.

Para indústria e o comércio, o que senhor pensa?

Temos que industrializar preferencialmente o que importamos hoje e que sejam facilmente comercializadas, por exemplo, o leite. Calculo que importamos hoje R$1 bilhão em leite, e esse produto é facilmente produzido no estado. Onde se produz leite em pó aqui no Estado? Está saindo recursos para outras regiões. Também importamos açúcar. Por isso precisamos fazer parcerias com as prefeituras para incentivar a produção e comercialização.

Além disso, temos que criar um órgão específico direcionado para acompanhar a questão da instalação da refinaria em Bacabeira, numa ação enérgica para não perder esse investimento no Estado e fazer parcerias com a FIEMA para utilizar programas de inovação tecnológica.

Fazer como na China que quando a pessoa abre uma empresa já é perguntado para onde ele pretende exportar. Para isso temos que utilizar melhor o Porto do Itaqui.

O senhor vem com objetivo de romper a polarização que pode existir entre as duas principais candidaturas postas até o momento? O que lhe diferencia dos demais candidatos?

Não sou contra ninguém, sou da via alternativa e a favor do desenvolvimento com distribuição de renda. Dos outros candidatos ainda não vi propostas. Luís Fernando faz o “feijão com arroz” dizendo que vai interligar as sedes dos municípios, mas a população pede é saúde, segurança, abastecimento de água, emprego. Soa até ridículo só agora estarmos asfaltando estradas, coisa que deveria ser comum. O que me diferencia são propostas de dizer o que está errado e fazer o que está certo.

Os demais candidatos não tem experiência no executivo, Eliziane é do legislativo, assim como Flávio Dino, que exerceu cargo na Embratur mas, a nossa população não acompanha muito essas ações e o Luís Pedrosa não exerceu ainda cargo que possa fazer um paralelo.

Meus dados são melhores que o de São José de Ribamar, melhorei o IDEB, os índices de combate a mortalidade infantil, casas com recursos próprios, escolas.

O senhor acredita que o PDT lhe dará condições para disputar o governo?

Acredito. Nosso acordo com ambas as partes divergentes do partido é que fizéssemos essa discussão dentro do partido. Na eleição passada não elegemos nenhum deputado federal, mas tivemos 200 mil votos, enquanto o PSDB teve 290 mil votos e fez três. Coligamos de uma forma que não beneficiou o PDT. Agora o próprio ministro Carlos Lupi falou que o PDT tem que fazer uma bancada de deputados federais e se formos para o chapão é suicídio. Além de minha candidatura aparecer com pontuação significativa nas pesquisas, temos que fazer essa discussão da eleição proporcional. O PDT hoje está muito maduro em relação a essa discussão e no segundo turno, vamos pensar o que fazer. O fato é que a partir de abril vamos intensificar a campanha por conta das mudanças no quadro político federal e estadual.

E sobre a possibilidade de ser vice de Flávio Dino?

Como respondi na questão anterior é que o acordo que temos no PDT é para fazer essa discussão interna da minha candidatura a governador e com quem vamos coligar para deputado federal e estadual. Eu defendo que coligue com outros partidos que tenham apenas um deputado eleito para não corrermos o risco de não eleger ninguém.

Com informações de O Imparcial

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

"PÚLPITO LIVRE" com: ADRIANO SARNEY

Adriano Sarney, representante da terceira geração da família Sarney no Maranhão

Por Hugo Freitas

Conforme anunciado em post anterior, o Blog do Hugo Freitas apresenta ao público, na estreia da coluna "Púlpito Livre", uma polêmica entrevista com Adriano Sarney, filho de Sarney Filho (PV), sobrinho da governadora Roseana Sarney (PMDB) e neto do senador José Sarney (PMDB).

O jovem José Adriano Sarney é o representante da terceira geração da família Sarney. Formado em economia e administração, ele preside o diretório municipal do Partido Verde no Maranhão e pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas próximas eleições.

Esta será a primeira disputa eleitoral do neto de Sarney, que nunca ocupou nenhum cargo político.

Em entrevista exclusiva concedida a este jornalista, Adriano Sarney fala sobre sua vida, formação acadêmica, estudos no exterior, atividades profissionais e o desejo de ingressar no cenário político maranhense.

Além disso, Adriano fala também sobre o pedido de impeachment da governadora, arquivado pelos aliados de Roseana na Assembleia, sobre a situação do sistema carcerário e a crise na segurança pública, bem como analisa o nome de Luís Fernando como candidato do grupo Sarney ao Governo do Estado, a oposição e o nome de Flávio Dino nessa disputa, além de explanar o que pensa sobre a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, seu partido, o PV, o PT e a presidente Dilma e o significado que é carregar tatuado na veia o sobrenome "Sarney".

Boa leitura!

"Quero poder executar as minhas propostas e ideias e ajudar o meu Estado, para isso acredito que a melhor maneira é participando do processo democrático, colocando-me a disposição do povo do Maranhão para representá-lo na Assembleia Legislativa".

Quem é José Adriano Sarney? Conte um pouco sobre a sua trajetória.

Nasci em São Luís do Maranhão, sou filho de um político e de uma antropóloga, ambos ambientalistas. Na minha infância, entre São Luís e Brasília (onde meu pai trabalha), convivi com pessoas das mais variadas classes sociais. Na Capital Federal o Niemeyer projetou as superquadras, onde eu vivi, pensando em um espaço para que as crianças, todas, independentemente de sua classe social, pudessem conviver brincando e aprendendo juntas. Em São Luis não foi diferente, a minha casa no Turu era cheia de gente o tempo todo para falar com meu pai, fiz muitos amigos com os quais convivo até os dias de hoje.

Estudei em uma escola bilíngue em Brasília o que me despertou para outras culturas e me levou a buscar uma formação acadêmica em universidades fora do Brasil. Morei na França onde cursei administração e economia, presenciei a introdução da moeda única europeia, o Euro, e tive a honra de estudar na Sorbonne, faculdade pública e símbolo do país. Fiz também um ano de pós-graduação em gestão em Harvard, nos Estados Unidos. O crescimento intelectual e a visão humanista que adquiri na Europa se juntaram ao pragmatismo americano - um equilíbrio necessário. De volta ao Brasil, fui trabalhar em um Banco em São Paulo. Contudo, o meu lado idealista e humanista, me levou a optar também pela luta política no Maranhão, afinal, sempre tive como a minha maior motivação o retorno ao meu Estado, às minhas origens, e a chance de poder ajudar e fazer a diferença na vida das pessoas.

Você é empresário e tem formação em economia. Por que você pretende entrar para a vida política?

Vale destacar que além da minha formação em economia tenho formação em administração com pós-graduação em gestão. Minhas atividades privadas, como investidor e empreendedor são o meu sustento, já na política busco exercer os meus ideais. Acredito que a melhor maneira de desenvolvermos o nosso Estado é investindo tempo, recursos, capital humano e intelectual na consolidação das cadeias produtivas de atividades nas quais temos aptidão econômica e viabilidade financeira. Fomentar a iniciativa privada é a fórmula para um desenvolvimento sustentável com inclusão social e, principalmente, para a redução da dependência da máquina pública.

Você vai disputar uma vaga de deputado estadual. Por que você deseja ser deputado?

Minha força é a minha capacidade de trabalho, estudei e me preparei para realizar, da melhor maneira possível, um sonho. Quero poder executar as minhas propostas e ideias e ajudar o meu Estado, para isso acredito que a melhor maneira é participando do processo democrático, colocando-me a disposição do povo do Maranhão para representá-lo na Assembleia Legislativa.

"Somos o segundo maior partido do Estado (PV), menor apenas que o PMDB que é o partido da governadora".

Qual a avaliação que você faz do Partido Verde no Maranhão?

Muito positiva, somos o segundo maior partido do Estado, menor apenas que o PMDB que é o partido da governadora. O PV, com os seus ideais e a liderança do Deputado Sarney Filho, conseguiu se consolidar no Maranhão como um grande e respeitado Partido. Continuamos trabalhando no sentido de manter nossas principais lideranças e também de ampliá-las com ações como, por exemplo, a estruturação do PV Jovem e do PV Mulher, que se constituem em diretrizes da executiva nacional.

E a nível nacional, depois da saída de Marina Silva?

O PV tem seu brilho próprio, levantamos importantes bandeiras e temos uma postura independente. É muito provável que lancemos um candidato para a Presidência da República.

Como você analisa a conjuntura política nacional referente às eleições presidenciais?

Acredito que mesmo com todo o desgaste do PT na mídia nacional e dos problemas na economia a Dilma vai ganhar as eleições, pois tem importantes aliados e adversários não consolidados.

"[Ser membro da família Sarney] significa uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo um desafio".

Você carrega em seu DNA um dos sobrenomes mais controversos da política brasileira: “Sarney”. O que isso significa para você?

Significa uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo um desafio. Quebrar a barreira do preconceito e firmar uma identidade própria é tarefa difícil. Mas, o combate é o que nos move. A minha bagagem, cultural e acadêmica, é o que tenho de mais importante para disponibilizar àqueles que me veem como opção política para representá-los.

Qual a avaliação que você faz sobre o governo Roseana Sarney, após a onda de ataques que vitimou a menina Ana Clara e colocou o Maranhão no noticiário nacional e internacional?

Fiquei muito chocado com a morte da menina Ana Clara. Os problemas enfrentados pelo Maranhão não são inerentes apenas ao nosso Estado, são problemas também de âmbito Nacional. Todos tem a sua responsabilidade, os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, assim como o Ministério Público. Temos presos hoje que cumprem pena sem terem sido condenados ou aqueles que já cumpriram as suas penas e ainda estão presos, e essa realidade não ocorre só aqui. Temos que levar em consideração que o nosso Código Penal ainda é de 1940, um grande absurdo e comprova que o Poder Legislativo também tem que fazer a sua parte. Por sua vez, o Governo Federal precisa implementar políticas públicas eficazes no combate ao tráfico de drogas que hoje é um problema de saúde pública e que afeta diretamente a segurança de todo o território nacional. Então, vejo que não há só um responsável por essa situação, faz-se necessário a mobilização e uma força tarefa a nível nacional para mudar a realidade do nosso País. Achar que o problema é apenas do Maranhão é um grande equívoco.

Qual sua visão sobre o pedido de impeachment, por duas vezes barrado na Assembleia pelos aliados da governadora?

Esse pedido de impeachment dos advogados paulistas foi uma manobra da oposição para gerar notícia. O que me causa surpresa é que esses advogados não moram aqui, não trabalham aqui e muito menos votam aqui, mas acham que podem interferir no nosso Estado. Eu amo o Maranhão e defenderei o meu Estado sempre, diferentemente dos que preferem chamar aqueles que defendem o Maranhão de “nazistas”, o que eu acho um desrespeito. Mas, vivemos em um Estado democrático onde todas as opiniões, ainda que esdrúxulas, podem ser expressas nos meios de comunicação.

Qual sua visão sobre a candidatura ao governo estadual do secretário de infra-estrutura, Luís Fernando?

O Luís Fernando é um gestor com reconhecida competência e experiência administrativa. Indiscutivelmente, ele é o candidato mais preparado. Na grande Ilha já está tecnicamente empatado com os outros candidatos. A tendência é crescer ainda mais devido a influência de seu excelente trabalho no município de São Jose de Ribamar. Na região Tocantina, área de grande resistência oposicionista, o Luís Fernando está crescendo e tem como forte aliado o Prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, que é uma grande liderança na região. Em alguns municípios ele já lidera nas pesquisas mesmo nunca tendo disputado eleições para o Governo. Acredito em seu nome e na sua capacidade de administração.

"Considero a candidatura de Flávio Dino legítima e necessária para o fortalecimento da nossa democracia. Daí a acreditar que isso possa vir a representar em um bom administrador, vai uma grande distância. [Flávio Dino] aposta na lógica do quanto pior, melhor – a meu ver, a pior forma de se fazer oposição.".

Qual sua análise sobre o campo de oposição no Maranhão. Como você enxerga a candidatura de Flávio Dino ao governo estadual?

Considero a candidatura de Flávio Dino legítima e necessária para o fortalecimento da nossa democracia. Como ex-juiz e advogado foi um bom legislador quando exerceu o cargo de Deputado Federal. Daí a acreditar que isso possa vir a representar em um bom administrador, vai uma grande distância. Entendo que o Maranhão precisa de propostas concretas para seu desenvolvimento e crescimento econômico. Não vejo qualquer dessas propostas no discurso que vem sendo sustentado por ele, a não ser uma vaga e surrada versão de que ele aí está para “derrotar a oligarquia.” A alternância do poder por si só não traz respostas para tudo e para todos, a política hoje se faz com propostas e o povo quer resultados. Ele esquece que se elegeu Deputado Federal com o apoio do Palácio dos Leões no período de seu aliado Governador José Reinaldo. Também aposta na lógica do quanto pior melhor – a meu ver, a pior forma de se fazer oposição. Seu partido, o PCdoB, tradicionalmente se situa no campo da oposição, porém com uma postura ideológica bem definida, o que está sendo descaracterizado pelas alianças políticas que o Flávio Dino tem feito e o incentivo a novas e estranhas filiações, demonstrando que o dito pragmatismo político supera o seu discurso de mudança.

E sobre a Prefeitura de São Luís? Qual a avaliação que você faz do primeiro ano de gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior?

Entendo as dificuldades do prefeito para administrar a cidade com todos os problemas acumulados ao longo dos anos. De qualquer forma durante as eleições ele e seus aliados venderam a mudança como uma fórmula mágica para solucionar os problemas da nossa capital. O risco é que a população se sinta enganada.

Qual a mensagem que você deixa aos leitores do Blog do Hugo Freitas?

Sou um leitor assíduo da blogosfera maranhense e do seu Blog. Acredito nas novas mídias e principalmente na internet. Portanto, chamo a atenção do leitor para uma questão muito importante e que aprendi ainda cedo: leitura crítica sempre. É útil conhecer os fatos e analisar as circunstâncias. A leitura crítica estimula o debate e combate a parcialidade, o preconceito e o pensamento único.

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ESTREIA NO BLOG A COLUNA DE ENTREVISTAS "PÚLPITO LIVRE"


Por Hugo Freitas

Há algum tempo que o Blog do Hugo Freitas vinha prometendo novidades. Entre avanços e recuos, o titular deste espaço conseguiu dar conta de manter atualizações diárias, entre notícias, artigos e charges humorísticas.

Como espaço eminentemente de reflexão crítica, onde buscamos discutir assuntos referentes às esferas da Política, Mídia e Cultura, o "editor-chefe" do Blog do Hugo Freitas entende que não se pode construir diálogos fecundos apenas sob um ponto de vista, sem incorrer-se no risco do sectarismo e da apropriação indébita da "verdade".

Por isso, estreamos hoje, precisamente no dia primeiro de fevereiro de 2014, a coluna de entrevistas denominada "Púlpito Livre". Com o objetivo de conhecermos o pensamento e um pouco da vida daqueles que intentam representar a sociedade, traremos nesta coluna, que deverá ser publicada quinzenalmente, tendo em vista a disponibilidade dos entrevistados, sempre personagens e atores da conjuntura política maranhense.

Por se tratar de um ano eleitoral, privilegiaremos entrevistados que discutam o cenário político local, regional e nacional. Contudo, a coluna "Púlpito Livre" não se restringirá apenas ao campo da política. A perspectiva é que a coluna possa abranger, brevemente, personagens que constroem a cena na Literatura, na Música e nas artes de um modo geral.

Como o próprio título da coluna de entrevistas sugere, o Blog do Hugo Freitas servirá de "Púlpito Livre" para todos e todas que estiverem atuando nos espaços supracitados e que desejarem discutir temáticas e problemáticas referentes a estes mesmos espaços, sempre a convite do titular do blog.

Por tudo isso, no próximo post, você e só você, amig@ leitor@, poderá ler, conhecer e emitir suas opiniões sobre os entrevistados, desde que observados o respeito e a cordialidade recíprocas, base de sustentação para qualquer tipo de diálogo e do debate construtivo de ideias.

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Roberto Costa diz que PMDB está à disposição de Helena Duailibe

"Não existe 'caça às bruxas' no PMDB, afirmou o dirigente municipal da legenda

Ao contrário dos que imaginavam os mais críticos, o PMDB recebeu com tranquilidade a ida da vereadora Helena Duailibe para a secretaria municipal de Saúde.

O presidente municipal da legenda, o deputado estadual Roberto Costa, fez questão de manifestar total apoio à decisão da médica e também colocou o partido à disposição para ajudar que a nova titular da pasta da Saúde obtenha sucesso em seu novo desafio.

"O PMDB não foi convidado, mas sim Helena. O partido manterá sua postura de oposição com responsabilidade em relação à Prefeitura. Desejamos também a formação de parceria, para que possamos dar para a nossa população uma saúde de qualidade também em São Luís", destacou Roberto.

O dirigente peemedebista aproveitou para falar que não existe "caça às bruxas" no partido e que nunca foi cogitada a ideia de expulsar Helena ou qualquer outro membro, caso fizessem parte da administração municipal.

Com o posicionamento favorável do PMDB e um primeiro contato com Ricardo Murad é bem provável que, finalmente, saia a tão sonhada parceria entre prefeitura e governo, pelo menos na questão Saúde.

Com informações do blog do Diego Emir

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Robson Paz deve ser confirmado como novo titular da Comunicação da Prefeitura de São Luís

Robson Paz tem grande prestígio com o prefeito Edivaldo

O jornalista Robson Paz, que hoje responde pelo cargo de secretário-adjunto de Comunicação na Prefeitura de São Luís, deverá ser confirmado na Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) em substituição ao atual secretário Márcio Jerry que se afastará, neste mês de fevereiro, para acompanhar o pré-candidato ao governo do Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino, em uma agenda política que se tornará muito intensa com a proximidade das eleições.

Passadas as eleições municipais, a pasta da Comunicação ficou sob o comando do PCdoB, no acordo entre os partidos aliados ao prefeito Edivaldo Holanda Jr. E a indicação dos comunistas, como já era esperada, foi para Robson Paz.

A mudança deverá ser confirmada nos próximos dias.

Com informações do blog de Silvia Tereza

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